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AMAR EM ESSÊNCIA A TRANSIÇÃO DO OUTRO Parte II

 AMAR EM ESSÊNCIA A TRANSIÇÃO DO OUTRO Parte II

 

 Seu amigo Valdeci Fidelis (Graça e Paz
para você, sua família, seus amigos e todos nós!)

 

 Poderíamos admitir que a vida seja uma emanação sublime da divindade do amor maior. Enquanto isso, o amor seria a sintonia afetiva plena com a essência sagrada da criação. Sem dúvida, nesta fase de transição crítica acelerada da alma do ser neste planeta, o amor e a consciência da verdade estão mais do que nunca em questão dentro de nós, desafiando os limites que traçamos para a expressão apenas moderada do bem comum através de nós.

  Realmente, estamos vivendo uma crise de civilização sem precedentes, que atinge a interioridade profunda do ser individual e do ser coletivo aqui ancorados. Diante deste estado síria uma amostra dos princípios naturais e sobrenatural.

  Natureza mãe age e reage terapeuticamente através da soberania de suas leis, atingindo em cheio da maestria intrínseca e o arcabouço externo de nosso ser de amor; com reflexo direto, até mesmo, no próprio corpo do planeta.

  Estamos famintos e sedentos da presença majestosa do sentido de uma proteção verdadeira e sem falha de vida, pois a insegurança vital e essencial que nos atinge por completo.

Enquanto isso, os representantes do poder institucional constituído se ocultam por trás de suas frágeis fortalezas defensivas, que começam a ser abaladas pelo próprio encaminhamento natural dos fatos e das verdades. 

 Esta situação acaba, de forma progressiva, se transformando num confronto mortal entre tudo o que já está intrinsecamente ultrapassado e o sentido libertário do novo que se instala sem cerimônia no âmago de cada um de nós e na comunidade como um todo.

  Um combate frontal e decisivo se inicia entre a realeza do ser de amor que nos representa dentro de nós e a magnitude enganosa das ideologias que sustentam a pecaminosa posse de tudo o que a ferrugem corrói e as traças consomem.

 Portanto, uma dramática batalha campal já se processa, tanto no âmago individual como coletivo, entre a universalidade do sagrado que nos redime perante nossa consciência íntima e o particularismo antipedagógico das ideologias responsáveis pela morte aparente do amor verdadeiro entre todos nós. Um salto intrínseco de qualidade começa a se processar em todos os quadrantes do planeta. Uma grande revolução em espírito e verdade já está se processando tanto dentro como fora de nós.

  Temos necessidade urgente de novos homens e de novas mulheres, com os quais possamos realizar uma parceria libertária de vida. Um novo homem e uma nova mulher dependem unicamente da qualidade intrínseca do espírito que somos nós. Este estado aparentemente caótico de coisas não representa desintegração apocalíptica do pequenino mundo terreno, mas o fim inapelável de tudo aquilo que este sistema socioeconômico e político-cultural mercantilista possui de antipedagógico e injusto, de corrupto e corruptor, de perverso e aterrador.

  Vivendo num planeta onde os choques pedagógicos de polaridades são a tônica dominante em virtude da presença insolente do instinto e do Ego, estamos notando que as contradições e  abalos se intensificam de forma natural e avassaladora, para que  se realize, quer queiramos ou não, a substituição dos paradigmas profanos ultrapassados por um modelo de sociedade totalmente norteado pela mais paradigmática das verdades básicas: "amar a essência sagrada do Outro tanto quanto se ama a si mesmo, privilegiando o trabalho profícuo a favor de todos; e superando, através  da sabedoria verdadeira, a ascendência massacrante que o instinto e o Ego ainda exercem sobre todos nós". 

   Vamos conhecer e ter o privilégio magistral de viver, a partir de agora, uma época revolucionária da distopia da história humana, que vai determinar que o Outro seja reconhecido, por fim, como nosso irmão essencial.

 O desprendimento de alma, a coragem lúcida, a solidariedade em todos os níveis, a sintonia com a essência sagrada da vida e a consciência absoluta do sentido intrínseco da morte serão fatores determinantes para nos levar sabiamente ao fundo de nós mesmos, liberando-nos da dependência massacrante em relação ao "antropocentrismo promíscuo e obsceno" que determina nossa vivência terrena. Da mesma forma que cada um de nós é único, singular e insubstituível no universo infinito da criação, o planeta Terra, enquanto durar, também o é e será.

   Entretanto, este planeta não passa, como sabemos, apenas de um pequenino e mágico grão de areia na infinitude divina da criação, e a maioria de nós, supostamente amparados pelo dogmatismo teológico das religiões terrenas e pela sua contrapartida representada pelo racionalismo biomecanicista da ciência oficial, tendemos a considerar nossa vivência terrena apenas do ponto de vista antropocêntrico; isto é, tendemos a considerar, afetiva e ideologicamente, tanto o planeta Terra como nossas aquisições particularizadas de vida como se representassem o centro do universo infinito da criação. 

   Ao não exercermos a humildade verdadeira e a compaixão sem meias medidas, com medo de perder tudo o que jamais nos pertenceu e não nos pertence, perdemos a oportunidade preciosa de ampliar nossa receptividade sensível além dos parâmetros comuns que regem a rotina de vida na comunidade, perdendo, portanto, a oportunidade de desvendar, pela luz do conhecimento revelador, o mistério aparente da vida e da morte.

  Só há mistério onde o amor e o conhecimento se encontram bloqueados pelo espírito de sistema, que criamos para manter de forma antipedagógica a falsa segurança de todos nós, com prejuízo fragrante de nossa relação com a plenitude mágica da vida e a essência sagrada Outro. Então, chega a hora exata, já chegou para todos nós, em que a lei natural que já chegou a evolução de nosso ser de amor nos coloca frente a frente com o resplendor de nossa consciência íntima, com a realidade inefável da vida e com o fantasma da morte ilusória de nossa própria essência. 

   Assim sendo, para o bem de todos nós, o dinamismo de expressão dos fatos e das verdades vai passar pedagogicamente por cima de nossas falsas aquisições de vida, que sempre nos afastaram, através do jogo falaz das aparências e dos rótulos pecaminosamente sedutores, da realeza sagrada do conhecimento verdadeiro e do amor universal.

   Mas quando nós entramos para um caminho que nos leva ao conhecimento íntimos de si mesmo, negando-se a ti mesmo, nos revela que só podemos nutrir um relacionamento com O Pai trinitário por intermédio da pessoa do Espirito Santo, por que Ele providenciou a nossa salvação e não pelo homem comum.

   O Filho quando tornou realidade e o espirito Santo é que aplica ao ser humano quando nos buscamos, o Espirito Santo é uma pessoa trinitária e isso implica em certos benefícios e responsabilidade para o cristão. O beneficio maior é a possibilidade de um relacionamento real com Ele, no sentido que os discípulos se referindo a alguém que dirá palavras de consolação, mas alguém que irá consolar, por era assim do mesmo sentido em que eles se relacionavam com Jesus em sua vida terrena.

  O Espírito como Consolador, não está se referindo a alguém que dirá que apenas diga palavra, mas é aquele que consolará alguém, desprendo e despido do egoísmo deletério, isso quer dizer aqueles que agem no sentido danoso e destrutivos com base no egocentrismo de si mesma.

  Diz primeiro que o egoísmo, colocar o próprio interesse sobre o interesse dos outros é um vício, uma imoralidade abominável, quando você busca satisfazer a sua vontade, quanto alguns chamam de avarento ou avareza, você busca seu auto interesse em primeiro lugar, que você sinta culta e deixe cuidar de si, voltando a cuidar dos outros sem se preparar a si mesmo para se apresentar como um obreiro  capacitado. Se tornando um abnegado por uma causa que não seja a sua luta para o Senhor Jesus Cristo.

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