Rei Davi era bastardo? era filho de prostituta?
quem era sua mãe?
>> terça-feira, 6 de maio de 2014 – estudos de genealogia assim pode dizer mesmo porque o salmo 51 ele declara sua situação para Deus e confessa como um servo e o Senhor mesericordioso lhe concede as bençãos.
Há muita especulação sobre a vida do Rei David. E tem muitas historias e estórias sobre ele. Coisas intrigantes, e como se não bastasse, outros estarem na bíblia com algumas faltas e erros, com ele não se ocorria diferente. Porém de todos os comentários, o que mais chama atenção não é o fato de ser assassinio he adúltero. Mas ter uma linhagem duvidosa, ou seja, bastardo. Veremos a seguir detalhes que pode dar o que falar. E ainda o motivo que Davi era para seu pai Jessé uma vergonha. Mas por que? Eis ai o motivo de minha busca.
Isto deixa diversas interpretações possíveis:
1) - Que Naás era mulher, esposa de Jessé e mãe de todos os envolvidos (o nome podia ser dado a pessoas de ambos os sexos), mas isto não é muito provável, porque as mulheres eram incluídas numa genealogia apenas por motivos especiais, que aqui parecem faltar.
2) - Que Naás era outro nome de Jessé, conforme sugere A Septuaginta grega (edição lagardiana) tem “Jessé” em vez de Naás em 2 Samuel 17.25.
3) - Que Naás era o anterior marido da esposa de Jessé (uma sugestão mais provável) e que ela deu à luz para Naás duas filhas, Abigail e Zeruia, antes de se casar com Jessé e dar-lhe vários filhos.
4)- Abigail é chamada de “filha de Naás”, mas ela e sua irmã não são chamadas diretamente de filhas de Jessé, pai de Davi, embora sejam mencionadas como as “irmãs” dos filhos de Jessé, inclusive Davi. Isso nos mostra que era de outra linhagem.
Davi era descendente de Boaz e Rute, e tinha uma ascendência que remontava a Judá, por intermédio de Peres. (Rute 4.18-22; Mt 1.3-6) Este caçula dentre os oito filhos homens de Jessé também tinha duas irmãs ou meias-irmãs. (1Sam 16.10-11; 17.12; 1Cr 2.16).
Um dos irmãos de Davi evidentemente morreu sem ter filhos e foi assim omitido em registros genealógicos posteriores. (1Cr 2. 13-16)
Eis que em iniquidade fui formado, e em pecado me concebeu minha mãe. Salmos 51:5-6
Não existe erro em interpretar que Davi se refere ao estado em que todo ser humano nasce, ou seja, no pecado original, mas seria um erro desconsiderar a informação literal que temos no mesmo versículo.
Diferente do salmo 23, Davi está num momento crítico de sua vida, onde é confrontado pelo juízo de Deus por causa de seu duplo pecado no caso da mulher de Urias, é nesse momento que sua alma se angustia e, em arrependimento, ele clama a Deus.
Ao dizer que foi formado em iniquidade e concebido em pecado por sua mãe, Davi não está poetizando, mas de fato, está declarando um fato de sua vida.v. V vvç ..
Davi foi fruto do pecado de seu pai Jessé, e provavelmente era filho de uma moabita ou caananita e não da mãe de seus irmãos.
Vamos às evidências.
APARÊNCIA - Se a Bíblia evidencia a aparência de alguém é porque tinha algo distinto do comum. No caso de Davi, ele era diferente de seus irmãos.
Então mandou chamá-lo e fê-lo entrar (e era ruivo e formoso de semblante e de boa presença); e disse o SENHOR: Levanta-te, e unge-o, porque é este mesmo. 1 Samuel 16:12
E, olhando o filisteu, e vendo a Davi, o desprezou, porquanto era moço, ruivo, e de gentil aspecto. 1 Samuel 17:42
É fato que os rapazes judeus são de aspectos viris, rústicos e não são ruivos.
EVIDÊNCIAS CULTURAIS - O trabalho sujo de uma família era responsabilidade do filho bastardo se houvesse e o mesmo não podia sentar-se à mesa com os filhos legítimos.
Davi recolhia os monturos (lixo caseiro, resto das refeições) em sua casa. Salmo 113.7
Davi apascentava os rebanhos de seu pai. I Samuel 17.20;28
Davi não se sentava à mesa junto com seus irmãos. I Samuel 16.10-11
Porque Davi disse: “em pecado me concebeu minha mãe”?
Afinal, descobre a verdade de seu nascimento: “Em pecado me concebeu a minha mãe” (Sl 51:5). Embora este texto tenha sido explicado na História como sendo uma sina humana ou seja, o “pecado original”, pelos pais da Igreja, em realidade não passa de uma conjectura, porque, na verdade, não existe pecado original.
Nenhum texto da Bíblia apóia tal doutrina católica, a qual os protestantes, sem uma avaliação, acabaram herdando daquela teologia. Na verdade, Davi estava falando de sua situação pessoal, da sua afronta e da afronta de sua pequena família, que vivia em uma tenda campal separada da casa de Jessé.
Não se referia ao pecado de Adão, pelo qual toda a raça humana foi condenada à morte (Rm 5:14). Pois, se assim fosse, a relação íntima entre marido e mulher seria considerada impura e pecaminosa, quando, de fato, é um ato santo e,também,de santificação (1Co 7:14). Hoje, inclusive, alguns crêem e defendem veementemente que a relação conjugal é um grave pecado. Mas, o que nos chama a atenção é que, geralmente, os tais defensores têm tantos filhos quanto Jacó!
A origem de tudo. Lendo o texto de 2 Samuel 17:25:“E Absalão colocou Amasa (“fardo”) à frente de seu exército, no lugar de Joabe. E Amasa era filho de um homem chamado Itra (“abundância”), israelita, que se chegou a Abigail, filha de Naás (“serpente”), irmã de Zeruia, mãe de Joabe” (2 Sm 19:13; 20:9‐12). O destino de Amasa está sendo confirmado. Aqui, chegamos a conhecer quem era a mãe de Davi: Naás. Davi tinha duas irmãs: Abigail e Zeruia. Abigail foi mãe de Amasa e Joabe era filho de Zeruia, uma mulher de caráter forte, grande influenciadora de seus tres filhos: Abisai, Joabe e Asael (1 Cr 2:16). Davi suportava os filhos de sua irmã Zeruia, pois eram um mal necessário. Embora fossem seus sobrinhos, Davi não os considerava parentes (2 Sm 19:22).Mas Davi amava o filho de sua irmã Abigail (2 Sm 19:13), e a ambos, mãe e filho, considerava de fato seus parentes sanguíneos: carne da mesma carne e osso dos seus ossos.
Sabemos, pelo texto acima que Naás era mãe de Davi, e Zeruia e Abigail suas irmãs por parte de mãe. Davi, com isso, era filho de Jessé com Naás. Esta era a razão pela qual Davi vivia isolado com a sua mãe em uma pequena tenda no campo, onde:
(1) Era considerado vil (Sl 69:19) e como pastor de umas poucas ovelhas, foi acusado indiretamente de fracassado por seu irmão mais velho (1 Sm 17:28).
(2) Seus irmãos o abandonaram no lodo (Sl 69:2).
(3) Foi deixado no deserto, desesperado (Sl 69:3).
(4) Foi odiado sem razão muitas vezes (Sl 69:4).
(5) Seus irmãos eram seus inimigos gratuitamente (Sl 69:4c).
(6) Vivia sob grande afronta e vergonha por causa da situação civil de sua mãe (Sl 69:19; Sl 51:5). Mas sua mãe era uma mulher forte e o ensinou a vencer os desafios da vida.
(7) Era considerado estrangeiro por seus irmãos (Sl 69:8).
(8) Passou fome (Sl 69:10).
(9) Era objeto de escárnio de seus irmãos (Sl 69:11). Um de seus irmãos era o principal autor desses escárnios; por isso o tal perdeu o seu lugar na lista dos filhos de Jessé e o seu nome foi borrado e Davi tomou o seu lugar, conforme a profecia dita a Rute, mas que se cumpriu em Davi (Sl 69:28; Rt 4:14,15): “...Melhor do que sete filhos”, era o oitavo filho de Jessé (1 Sm 16:6‐10; 1 Cr 2:15).
(10) Era motivo de fofocas (Sl 69:13) e tema das canções dos bêbados.
(11) Sabia qual era a sua grande afronta, por ser um filho ilegítimo (Sl 51:5; Sl 69:19).
(12) Era odiado pelos seus irmãos, que zombavam dele (Sl 69:21).
(13) Chamado de presunçoso, maldoso e bisbilhoteiro (1 Sm 17:28). Bisbilhoteiro, só é chamado se voce nao for considerado da familia e se voce não vive dentro da mesma casa.
(14) Era acusado sem saber porquê (1 Sm 17:29).
Por que Davi era tão odiado? Davi nasceu como fruto de uma relação conjugal contratada, como aconteceu com Léia e Raquel (Gn 30:12‐16), Sara e Agar (Gn 16:2). Naás ficou grávida de Davi da mesma forma como Léia ficou de Issacar. A tradição judaica diz que Naás era uma das servas de Jessé, assim como Bila e outras eram servas de Jacó. O acontecimento causou tanta dor e agonia em todos, que Jessé acabou providenciando uma pequena tenda à parte no campo, onde, com alguns animais e poucas ovelhas, aquela pequena família viveu. Uma outra Léia levantou‐se, mas em Belém de Judá, Naás. Depois ou ja eram nascidas, outras duas filhas: Zeruia e Abigail, as quais serão mães dos maiores generais da história de Israel: Amasa, Joabe, Abisai e Asael, todos sobrinhos de Davi (2 Sm 17:25).
A aparência de Davi com a sua mãe revoltava os seus sete irmãos, que zombavam dele constantemente, fazendo‐lhe maldades das mais cruéis, desejando a sua morte. Sua vida foi cruel no meio de seus irmãos. Jessé o detinha ali, um pouco longe deles, mas era em vão.
O que eu vejo numa pessoa que nasceu neste lar, e ainda teve que enfrentar urso e leão, para proteger o rebanho de seu pai, as malhadas. As escoria das ovelhas, porque não servia para sacrifício. Crescer e meios a tantos conflitos familiares e se possível passar na cara que era bastardo, porque o bastardo não tinha o direito de entrar na casa principal, comer e festejar juntos não podia. Então o enfrentar o urso e o leão, não vejo como uma bravura, mas alguém que desejava a morte, porque não faria diferença nenhuma na vida dele, viver ou morrer naquele momento. Até porque ninguém o viu fazer tal coisa para ser um ato de bravura.
Naquela tenda pastoril, criado pela sua mãe, ele aprendeu a tocar harpa, a arte da guerra, a acertar alvos com pedras, a arte da funda, e os segredos da noite no meio de seu pequeno rebanho, atração dos leões ferozes da região. Ruivo como a sua mãe, de belo parecer, sisudo em palavras, valente, cheio de ânimo, varão de guerra e, acima de tudo, o Senhor era com ele (1 Sm 16:18). Por todas estas coisas maravilhosas inspirava inveja de todos os seus irmãos. Ele jamais havia comido na mesa da casa de seu pai. Jamais havia assentado‐se no meio de seus irmãos. Era uma utopia pensar que um dia seria diferente.
“Preparas uma mesa perante mim, na presença dos meus inimigos, unges a minha cabeça com óleo, o meu cálice transborda”.
Samuel conversou a sós com Jessé, que consente em santificar os seus filhos. Jessé não rejeitou pagar os valores da santificação, como era comum (Lv 27:1‐12). Seus sete filhos foram santificados, menos Davi pois não tinha o status de filho. Ele não pode presenciar nenhum daqueles movimentos. Sacrifícios foram oferecidos, e a sua casa tornou‐se um tabernáculo. Ele daria tudo para ver tudo aquilo que foi negado aos seus olhos.
Samuel preparou o chifre com azeite genuíno, especial para ungir o novo rei. Jessé saiu pelos quartos falando forte com todos os sete filhos, um por um: “Arrumem‐se! Hoje é um dia especial”. Mas, lá no campo, Davi, alimentava as ovelhas e sussurrava aquela parte da canção, indagando o que seria: “Preparas uma mesa perante mim, na presença de meus...”. Sem que ninguém tivesse conhecimento da intenção divina nem do profeta, Samuel, depois de santificá‐los, os convida à festa que começa. Assim, Samuel inicia a cerimônia, chamando o primogênito de Jessé. Ele vem: alto, forte e de bela aparência. Samuel pensa ser aquele. Mas Deus o repreende e ordena‐lhe que veja mais fundo: no coração. Um por um, passaram todos os filhos: o belo, o forte, o corajoso, o intelectual, o zombador, o obediente, o desobediente, enfim, todos! Olhando ao coração, bem no interior do espírito, fato comum ao profeta, nenhum deles foi aprovado. Deus não escolheu nenhum deles.
Samuel percebeu logo que algo estava errado. Como profeta, sabia que a família estava dividida. Mas não entrou em detalhes e perguntou: “Há mais algum mancebo?”.
Não perguntou se havia filhos. Perguntou se havia mancebos, pois a sabedoria dizia que Davi não tinha status de filho(pelo menos legitimo não). Jessé não esperava aquela pergunta. Mas respondeu: “O menor, ele está cuidando das ovelhas”. Samuel pediu que o trouxessem, pois não se assentariam à mesa até que ele chegasse ali.
Perceberam? Que a mesa ja estava pronta?
E ele não participa.
Não havia roupa especial para ele. Na sua concepção, ele jamais usaria uma roupa festiva. Então, vestido como um pastorzinho, o levaram. Mas, enquanto o profeta pensava, Deus o despertou: “Eis aí o rei. Unge‐o!”. O azeite cairá sobre a sua cabeça, e levará vinte e oito anos para chegar às orlas de seus vestidos (Sl 133).
A seguir, eles assentaram‐se à mesa. Davi não sabia como comportar‐se ali. seus irmãos o encaravam; ele baixava os olhos,mas por dentro dizia, cheio de gozo: “Preparas uma mesa perante mim, ma presença de meus angustiadores; unges a minha cabeça com óleo, e o meu coração dispara!” (Sl 118:22).
A partir daqui, muitas situações adversas passaram sobre ele, mas a unção o ajudou a triunfar. Não somente triunfará sobre todas as dificuldades, como também registrará nos seus salmos, em suas preciosas orações, como confiar em Deus em meio a tamanhas circunstâncias adversas, a fim de consolar a todos aqueles que trilharem pelo mesmo caminho.
Nos seus salmos, encontramos:
(1) força que enfrenta corajosamente os seus adversários;
(2) que mesmo tendo nascido sob circunstâncias moralmente vergonhosas, pela nossa vossa vocação podemos valorizar a nossa própria dignidade, abstendo‐nos dos pecados de nossos pais;
(3) que podemos silenciosamente triunfar diante das mais graves dificuldades;
(4) que podemos lutar bravamente como guerreiros de Deus que têm sobre si uma missão nacional;
(5) que podemos confiar abertamente na justiça e na misericórdia daquele que nos chamou;
(6) que jamais sucumbiremos sob os desafios de nossa vida se tivermos memoriais e exemplos a seguir;
(7) que podemos ser consolados pelas palavras de alentos do Senhor;
(8) que, dependendo de nossa fé e de nossa convicção, poderemos avançar sem medo.
Nada é satisfatória para o pensamento do que a convergência dos testemunhos literários e arquiologicos: uns apoiam os outros e vice-versa. Já falamos da Perpétua, a jovem nobre martirizada em Cartago, em 203 d.C. Na prisão, ela esperando o dia do suplício, teve um sonho que o autor de sua Paixão relata assim: "Vi um lugar imenso, um jardim. E no centro desse jardim estava sentado um homem de cabelos grisalhos, de elevada estatura, vestido como um pastor. Ele ordenhava as ovelhas. A sua volta estavam, aos milhares, personagens vestidos de branco (os batizados).
Ele levantou a cabeça, olhou-me e disse: 'Voce fez bem em vir, minha filha.' Depois chamou-me para perto de si e deu-me um gole do leite coalhado, que tinha acabado de ordenhar. Recebi o leite de mãos postas e o engoli. E todos os que nos rodeavam disseceram amém. Acordei ao som das vozes,e na minha boca ficou um gosto açucarado."
Sem dúvida é uma visão do Paraíso, que o subconsciente da santa mostrou na forma do jardim do Bom Pastor, segundo as representações figurativas que certamente ela teve ocasião de ver. Outra transferência do estado de vigília no sonho: o Alimento da Vida é recebido no sonho, conforme o mesmo rito da eucaristia, sobre a mão, enquanto todos dizem amém.
Também de origem africana, e de cerca de 50 anos mas tarde, a Paixão de Mariano e de Tiago contém um sonho análogo: "Nosso caminho passava por uma paisagem encantadora, prados e bosques verdes com folhagens luxuriantes. Ciprestes altos e pinheiros alcançavam-se até o céu, proporcionando sombra em profusão, e parecia que o lugar estava todo rodeado de uma fresca coroa de folhagens verdes. Ao centro, encontrava-se uma fonte brilhante, cuja bacia transbordava de uma água clara e abundante.
Nesse momento, Cipriano (bispo-martir de Cartogo) tomou a taça que se encontrava na borda da fonte, encheu-a como quem tivesse sede, e bebeu. Depois tornou a enche-la, estendeu-a para mim e eu bebi com avidez. E quanto respondi: 'Deus seja louvado ',em minha própria voz." Nesta outra visão do Paraíso, a fonte é símbolo do refrigerio celeste, tema semelhante ao da água bebida no "rochedo que é Cristo", segundo a Palavra de Paulo, encontrada nos afrescos da mesma época, nas mais antigas catacumbas romanas.
Fonte de pesquisa: Baruch HaShem!
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