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Santa Ceia do Senhor

2/9/15

A Última Ceia.
Certo incidente, em particular, intrigara-os no momento em que aconteceu; foi a Última Ceia, uma festa de convívio da  qual Jesus e os doze apóstolos tinham participado na véspera da morte do Senhor. Quando estavam à mesa, Jesus chocou o grupo aio predizer que em breve seria preso depois da traição de alguém que com eles se encontrava.
Como é narrado no Evangelho de João, Jesus anunciou: “Em verdade, em verdade, vos digo: Um de vós me entregará”. Ao perguntarem-lhe “Quem é Senhor”? Jesus respondeu: “É aquele a quem Eu der o pão que vou umedecer no molho”, e entregou o pão a Judas Iscariotes.
Poderíamos recordara-los que Jesus, inesperadamente, lavando os pés dos discípulos para lhes dar um exemplo do tipo de serviço que eles deveriam estar prontos a oferecer uns aos outros e a todas as pessoas; Jesus distribuindo a cada um o pão e o vinho e dizendo-lhes: “Tomai, isto é o Meu corpo... Isto é o Meu sangue... que é derramado em favor de muitos”, e Jesus pedindo aos discípulos que mantivessem a fé de que ele regressaria em breve e que o Espirito Santo viria um dia para apoiá-los e guia-los.
Onde costumava ir Jesus e se reunir com os discípulos? Era de conhecimento de Judas, o horto do Getsêmani, foi aí que este apontou Jesus para ser preso.
Os soldados trouxeram Jesus perante o sumo sacerdote e o Sinédrio, o conselho de 71 judeus de Jerusalém. Neste tribunal o conselho acusou Jesus de afirmar que era o Cristo, o Filho de Deus, blasfêmia que a seus olhos merecia a sentença de morte. Condenaram-no imediatamente e entregaram a Poncio Pilatos, o prefeito (ou governador) romano da Judeia.
Pilatos pergunta se era ele o Rei dos Judeus, Jesus respondeu: “Tu o dizes” Pilatos perguntou se Jesus se defendesse das acusações, mas Jesus nada respondeu. Pilatos viu-se perante um dilema: não queria apaziguar os conselheiros judeus satisfazendo o que lhe pediam (sabe-se que detestava os judeus); mas, por outro lado, achava ser politicamente arriscado soltar um homem que supostamente afirma ser rei. Talvez pudesse leva-lo ao próprio povo solta-lo, como era costume todos os anos na Pascoa o governador soltar um prisioneiro, e perguntou se deveria soltar Jesus; mas a multidão recusou, insistindo na liberdade para Barrabás o revoltoso e assassino.
 Além das recordações pessoais de incidentes anteriores à Pentecoste, os apóstolos, que aguardavam cheios de esperança aquele dia, lembravam-se de acontecimentos que tinham partilhado e que passaram fazer parte da herança que transmitiram aos crentes que vieram antes deste acontecimento que ficou na memoria dos que buscam Jesus nos últimos dias de sua volta como ele mesmo afirmou na Última Ceia aos discípulos.
 Não vamos deixar que nenhum Judas viesse nos trair, nem que seja preciso fazer grandes sacrifícios pela fé e pela misericórdia do Senhor, não vamos desistir, Judas foi abatidos e não vai se levantará jamais. Pelo poder do sangue de Cristo.
Fonte de pesquisa: Condensação do livro: Depois de Jesus “O triunfo do Cristo" Reader's Digest.

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