CAPÍTULO 34:
“E Os Seus Mortos Serão Arremessados, E Dos Seus Cadáveres Subirá O Mau Cheiro”
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O capítulo 34
No versículo 1, Isaías clama a todos
a ouvirem suas palavras: “Chegai-vos, nações, para ouvir, e vós povos, escutai;
ouça a terra, e a sua plenitude, o mundo, e tudo quanto produz”.[2] A advertência de Isaías, de extrema importância, é
para o mundo todo ouvir; as nações da Terra são convocadas a ouvirem. Compare a
convocação introdutória do Senhor em Doutrina e Convênios:
“Escutai, ó povo da minha igreja, diz
a voz daquele que habita no alto e cujos olhos estão sobre todos os homens;
sim, em verdade vos digo: Escutai, ó povos distantes e vós, que estais nas
ilhas do mar, escutai juntamente.
“Pois em verdade a voz do Senhor
dirige-se a todos os homens e ninguém há de escapar; e não haverá olho que não
veja nem ouvido que não ouça nem coração que não seja penetrado.[3]
O versículo 2 começa a mensagem de
Isaías às nações do mundo: “Porque a indignação do Senhor está sobre todas as
nações, e o seu furor sobre todo o exército delas; ele as destruiu totalmente,
entregou-as à matança”. O Grande Pergaminho de Isaías apresenta “e entregou-as à matança”.[4]
O Senhor provê mais explicação em
Doutrina e Convênios: “Eu, o Senhor, estou irado com os iníquos; estou negando
meu Espírito aos habitantes da Terra. Em minha ira jurei e decretei guerras
sobre a face da Terra; e o iníquo matará o iníquo e temor virá sobre todo
homem”.[5]
O Senhor explica ainda melhor:
“E assim, pela espada e por
derramamento de sangue, os habitantes da Terra lamentar-se-ão; e com fome e
pragas e terremotos e também com o trovão do céu e o violento e vívido
relâmpago, os habitantes da Terra sentirão a ira, a indignação e a mão
castigadora de um Deus Todo-Poderoso, até que a destruição decretada ponha um
fim total a todas as nações.”[6]
O versículo 3 descreve o horror da
matança: “E os seus mortos serão arremessados e dos seus cadáveres subirá o seu
mau cheiro; e os montes se derreterão com o seu sangue”. Esta descrição provê
uma imagem de um imenso derramamento de sangue sobre a Terra—tão grande que o
sangue serviria como um agente para erosão. O uso de “os montes” por Isaías
implica que esta destruição envolveria muitas nações.[7] O Grande
Pergaminho de Isaías apresenta “… e os montes se derreterão com o seu
sangue; os vales serão divididos”.[8]
Este horror compara-se com as últimas
cenas de destruição da nação Jaredita, descrita por Morôni em sua tradução dos
registros de Éter:
“E tão grande e duradoura foi a
guerra e tão longo o derramamento de sangue e a carnificina, que toda a face da
terra foi coberta com os corpos dos mortos.
“E tão rápida e acelerada foi a
guerra, que não restou quem enterrasse os mortos, mas iam de derramamento de
sangue a derramamento de sangue, deixando os corpos dos homens, mulheres e
crianças espalhados sobre a face da terra, para tornarem-se presas dos vermes
da carne.
“E o seu cheiro espalhava-se pela
face da terra; sim, por toda a face da terra; de modo que o povo era molestado
dia e noite pelo seu odor.”[9]
Cenas como essas esperam os
habitantes da Terra nos últimos dias.
O versículo 4 descreve a extensão da
matança: “E todo o exército dos céus se dissolverá, e os céus se enrolarão como
um livro; e todo o seu exército cairá, como cai a folha da vide e como cai o
figo da figueira”.[10] A palavra hebraica traduzida
como “cai o figo” significa “fruta verde, que não está madura”.[11] Estes símiles descrevem a queda de indivíduos num
vasto exército.
“Todo o exército dos céus” significa
“todos os exércitos da Terra” baseando-se no contexto e equivalência
quiasmática. O mesmo significado para “céus” é evidente em revelações modernas:
“Sim, em verdade torno a dizer-vos que chegada é a hora em que a voz do Senhor
se dirige a vós: Deixai Babilônia; reuni-vos dentre as nações, dos quatro
ventos, de um extremo do céu até o outro” (ênfases adicionadas).[12] Compare as palavras de Isaías ao descrever o
avanço dos assírios: “Já vem de uma terra remota, desde a extremidade do céu, o Senhor, e os instrumentos
da sua indignação, para destruir toda aquela terra” (ênfases adicionadas).[13]
Os céus enrolando-se como um livro
não é algo fácil de se imaginar no contexto temporal; entretanto, há várias
referências nas escrituras concernente a isto, além deste exemplo no versículo
4. João, o Revelador, prevendo um acontecimento nos últimos dias, declarou: “E
o céu retirou-se como um livro que se enrola; e todos os montes e ilhas foram
removidos dos seus lugares”.[14] O Senhor, em
uma revelação a Joseph Smith, refere-se à “cortina do céu” sendo desenrolada,
“como um rolo que se desenrola depois de ter sido enrolado”.[15] Em contraste, Mórmon e Morôni referiram-se
à Terra sendo “enrolada como um pergaminho” durante
a devastação dos últimos dias.[16]
Os versículos 2 até 4 contêm um
quiasma:
A: (2) Porque a indignação do Senhor
está sobre todas as nações,
B: e o seu furor sobre todo o exército delas;
C: ele as destruiu totalmente,
C: entregou-as à matança.
B: (3) E os seus mortos serão
arremessados e dos seus cadáveres subirá o seu mau cheiro; e os
montes se derreterão com o seu sangue.
A: (4) E todo o
exército dos céus se dissolverá ….
“Porque a indignação do Senhor está
sobre todas as nações” complementa “todo o exército dos céus se dissolverá”. A
comparação destas duas frases esclarece mais o significado de “os céus” no
versículo 4. “Seu furor sobre todo o exército delas” complementa “os seus
mortos serão arremessados”; e “ele as destruiu totalmente” é equivalente à
frase “entregou-as à matança”. O Senhor destruirá os exércitos da Terra.
O versículo 5 continua, com o Senhor
falando, agora, na primeira pessoa: “Porque a minha espada se embriagou nos
céus; eis que sobre Edom descerá, e sobre o povo do meu anátema para exercer
juízo”. “Juízo”, como foi usado aqui, significa “retribuição”.[17] O Grande Pergaminho de Isaías apresenta “Porque a
minha espada se aparece nos
céus”.[18] Compare a declaração do Senhor em Doutrina e
Convênios, onde fala na terceira pessoa: “E a ira do Senhor está acesa e sua espada está lavada nos céus e sobre os
habitantes da Terra cairá” (ênfases adicionadas).[19]
Esta frase estranha, “porque a minha
espada se embriagou nos céus” merece ser analisada. A palavra hebraica
traduzida como “embriagou” significa,figurativamente, “saturou” ou “saciou”;[20]algumas traduções dizem “embriagado”. Isto significa
que a espada do Senhor está prestes a ser usada abundantemente para o
derramamento de sangue. Antigamente, mergulhava-se as espadas e os escudos em
óleo em preparação para a batalha; o óleo lubrificava as lâminas, ajudando na
eficácia da ferramenta cortante.[21] A frase indica
que a espada do Senhor seria preparada para cair com grande fúria sobre os
habitantes da Terra.
“O povo do meu anátema” refere-se
especialmente a Edom, baseando-se em frases paralelas neste versículo.
Entretanto, também significa os povos do mundo que se voltariam contra o Senhor
e seu povo, não tendo nenhum respeito pelos Seus mandamentos. A maldição de
Edom, que era Esaú, um dos filhos de Isaque e irmão gêmeo de Jacó, foi o
resultado da iniquidade pessoal.[22] O Senhor provê
o sentido amplo de Iduméia, ou Edom, em Doutrina e Convênios: “E também o
Senhor terá poder sobre seus santos e reinará em seu meio e descerá para julgar
Iduméia, ou seja, o mundo”.[23]
Os versículos 4 e 5 contêm um
quiasma:
A: (4) E todo o
exército dos céus se dissolverá,
B: e os céus se enrolarão como um
livro; e todo o seu exército cairá,
C: como cai a
folha da vide
C: e como cai o figo da figueira.
B: (5) Porque a minha espada se embriagou nos céus;
A: eis que sobre Edom descerá, e sobre o povo do meu anátema para
exercer juízo.
O julgamento do Senhor cairá sobre o
mundo e seus exércitos. “Todo o exército dos céus se dissolverá” complementa
“eis que sobre Edom descerá [a espada do Senhor], e sobre o povo do meu anátema
para exercer juízo”. “Todo o exército dos céus”, portanto, significa os
exércitos do mundo.
O versículo 6 apresenta uma descrição
paralela, ajudando na interpretação desta passagem: “A espada do Senhor está
cheia de sangue, está engordurada da gordura do sangue de cordeiros e de bodes,
da gordura dos rins de carneiros; porque o Senhor tem sacrifício em Bozra, e
grande matança na terra de Edom”.[24] “Grande
matança” é equivalente quiasmaticamente à palavra “juízo” no versículo 5,
provendo um significado mais preciso. “Cheia” de sangue foi traduzido da mesma
palavra hebraica apresentada no versículo 5 como “embriagou”.[25] Bozra era a capital de Edom, ao sudeste do Mar
Morto. Bozra significa “fortaleza” ou “redil”.[26] O nome é o
mesmo de outra cidade em Moabe e de uma cidade moderna, Basra, no Iraque. A
matança e o sacrifício tomam o lugar dos sacrifícios e obediência que não foram
oferecidos pelos habitantes da Terra. Cordeiros, bodes e carneiros eram
oferecidos como sacrifícios sob a lei de Moisés. Aqui estes animais são
metafóricos; o próprio povo tomaria o lugar dos sacrifícios que não foram
oferecidos e do sacrifício infinito do Senhor rejeitado pelo povo.
Ao descrever a vinda do Senhor depois
destes acontecimentos, Isaías pergunta no capítulo 63: “Quem é este, que vem de
Edom, de Bozra, com vestes tintas; este que é glorioso em sua vestidura, que
marcha com a sua grande força?” O Senhor responde: “Eu, que falo em justiça,
poderoso para salvar”.[27]
O versículo 7 continua a metáfora dos
animais a serem sacrificados: “E os bois selvagens cairão com eles, e os
bezerros com os touros; e a sua terra embriagar-se-á de sangue até se fartar, e
o seu pó se engrossará com a gordura”.[28] A matança do
povo é comparada com os sacrifícios de animais que, devido a iniquidade do
povo, não foram oferecidos ao Senhor. O boi selvagem é provavelmente Bos primigenius, extinto atualmente, mas que existia na
Síria.
O versículo 8 resume: “Porque será o
dia da vingança do Senhor, ano de retribuições pela contenda de Sião”. Um
aspecto da “contenda de Sião”, sem dúvidas, é a animosidade entre Judeus e
Árabes, os descendentes modernos de Esaú. Outros aspectos da controvérsia podem
estar relacionados com a fundação de Sião e suas estacas pela posteridade de
José. “Sião” como foi usada aqui tem duplo sentido—um lugar de coligação
espiritual nos últimos dias, e Jerusalém, tanto a moderna quanto a antiga,
inclusive o monte do templo.[29]
Os versículos 5 até 8 contêm um quiasma:[30]
A: (5) Porque a minha espada se
embriagou nos céus; eis que sobre Edom descerá, e sobre o
povo do meu anátema
B: para exercer juízo.
C: (6) A espada do Senhor está cheia
de sangue, está engordurada da gordura
D: do sangue de cordeiros e de bodes, da gordura dos rins de carneiros;
E: porque o Senhor tem sacrifício em Bozra,
E: e grande matança na
terra de Edom.
D: (7) E os bois selvagens cairão com eles, e os bezerros com os touros;
C: e a sua terra embriagar-se-á de
sangue até se fartar, e o seu pó se engrossará com a gordura.
B: (8) Porque será o dia da vingança do Senhor,
A: ano de retribuições pela contenda de Sião.
“Porque a minha espada se embriagou
nos céus; eis que sobre Edom descerá, e sobre o povo do meu anátema” é
complementado por “ano de retribuições pela contenda de Sião”; o significado é
que a razão que a espada do Senhor está sendo embriagada nos céus, e está
caindo sobre o povo de Edom, ou o povo anatemizado (amaldiçoado)
pelo Senhor, é em retribuição pela sua contenda com Sião, ou o povo abençoado do Senhor. “Juízo” é equivalente ao “dia
da vingança do Senhor”, fornecendo a definição. A equivalência das frases “o
Senhor tem sacrifício em Bozra” e “grande matança na terra de Edom” estabelece
que o povo sendo massacrado tornara-se o sacrifício—tomando o lugar dos
sacrifícios que não foram oferecidos voluntariamente ao Senhor.
Os versículos 9 e 10 descrevem as
sequelas da guerra. O versículo 9 começa: “E os seus ribeiros se tornarão em
pez, e o seu pó em enxofre, e a sua terra em pez ardente”. “Pez” significa
alcatrão asfalto, ou petróleo;[31] “enxofre” é
súlfur,[32] que queima para formar uma fumaça acre e
corrosiva que destrói os tecidos pulmonares quando inalado. Fogo é um elemento
importante na destruição.[33]
O versículo 10 continua a descrição:
“Nem de noite nem de dia se apagará; para sempre a sua fumaça subirá; de
geração em geração será assolada; pelos séculos dos séculos ninguém passará por
ela”. Acontecimentos semelhante aos descritos ocorreram em 1991 no fim da
Guerra do Golfo Pérsico em Kuwait e foram testemunhados mundialmente através de
noticiários na televisão. Ao retroceder, o exército iraquiano, com intensão de
infligir grandes danos econômicos ao seu vizinho, incendiou e explodiu centenas
de poços de petróleo. Fumaça e chamas subiram; óleo queimado fluiu pelo deserto
e pelos leitos. Para extinguir este fogo em centenas de poços de petróleo foi
um trabalho meticuloso e perigoso, executado por equipes qualificadas e demorou
muitos meses. Nuvens de fumaça podiam ser vistas nitidamente nas fotografias de
satélites. Milhões de minas explosivas, dispersa pelo deserto, tanto pelo
exército iraquiano quanto pelos seus oponentes, impediam o livre acesso anos
depois. A remoção dos explosivos mortais pode levar gerações. Podemos esperar
que esta profecia continua se cumprindo ao surgir mais conflitos no rico
Oriente Médio.
O versículo 11 descreve a desolação
destas terras devastadas pela guerra: “Mas o pelicano e a coruja a possuirão, e
o bufo e o corvo habitarão nela; e ele estenderá sobre ela o cordel de confusão
e nível de vaidade”. O cordel de confusão e o nível de vaidade podem estar
descrevendo cordéis e marcadores de áreas que ainda têm minas, o que faz viajar
naquela região muito perigoso.
O versículo 12 descreve a devastação
dos reinos políticos: “Eles chamarão ao reino os seus nobres, mas nenhum
haverá; e todos os seus príncipes não serão coisa alguma”. “Não serão coisa
alguma” significa tornar-se “inútil” ou “inexistente”.[35]
O versículo 13 continua: “E nos seus
palácios crescerão espinhos, urtigas e cardos nas suas fortalezas; e será uma
habitação de chacais, e sítio para avestruzes”. Espinhos, urtigas e cardos
crescendo em palácios e fortalezas inabitados sugere a representação de
“espinheiros e sarças” como doutrinas falsas.[36] Entretanto,
espinhos, urtigas e cardos podem ter um sentido literal aqui, descrevendo os
efeitos colateraisdaaniquilação. “Chacais” vem da palavra hebraica que
significa “serpentes”, “dragões” ou “monstros marinhos”.[37] Avestruzes
habitando as ruínas simbolizam luto.[38]
Os versículos 12 e 13 contêm um
quiasma:
A: (12) Eles chamarão ao reino os
seus nobres, mas nenhum haverá; e todos os seus príncipes não
serão coisa alguma.
B: (13) E nos seus palácios crescerão espinhos,
C: urtigas
C: e cardos
B: nas suas fortalezas;
A: e será uma habitação de chacais,
e sítio para avestruzes.
A estrutura do quiasma apoia uma
interpretação mais literal de espinhos, urtigas e cardos ao invés de figurativa,
com “urtigas” e “cardos” como o enfoque do quiasma. O significado aqui é
devastação literal—ao invés de apostasia e o surgimento de doutrinas falsas.
O versículo 14 descreve melhor os
animais selvagens vagando livremente no país assolado: “As feras do deserto se
encontrarão com as feras da ilha, e o sátiro clamará ao seu companheiro; e os
animais noturnos ali pousarão, e acharão lugar de repouso para si”. “Sátiro” é
traduzido da palavra hebraica que significa “peludo”, ou “um demônio com a
forma de um bode”.[39]
O versículo 15 declara: “Ali se
aninhará a coruja e porá os seus ovos, e tirará os seus filhotes, e os
recolherá debaixo da sua sombra; também ali os abutres se ajuntarão uns com os
outros”. “Coruja” vem da mesma palavra hebraica usada no versículo 11, que quer
dizer “coruja-águia” do Egito.[40] Esta ave de
hábitos noturnos simboliza conhecimento e sabedoria para muitos povos; porém os
povos do Egito e da Índia consideravam a coruja como a ave dos mortos.[41]
No versículo 16 o Senhor declara que
tudo está de acordo com a profecia bíblica e ordena que as escrituras sejam
lidas: “Buscai no livro do Senhor, e lede; nenhuma destas coisas faltará,
ninguém faltará com a sua companheira; porque a minha boca tem ordenado, e o
seu espírito mesmo as tem ajuntado”. A Tradução de Joseph Smith apresenta “Buscai
no livro do Senhor, e lede os nomes escritos nele …”.[42] Isto quer dizer que nenhum dos justos—aqueles
cujos nomes estão escritos no livro do Senhor—ficarão sem seus esposos ou
esposas por toda a eternidade.[43] Esta realidade
deve conceder grande conforto aos que foram privados de seus cônjuges nesta
vida, ou que nunca se casaram durante esta vida mortal—que na eternidade nenhum
dos justos ficarão sem cônjuges. Este versículo ensina que o Senhor ordenou que
as profecias de destruição deveriam ser escritas e cumpridas, porém Ele promete
aos justos que eles poderão ter filhos por toda a eternidade.
No versículo 17, Isaías declara:
“Porque ele mesmo lançou as sortes por elas, e sua mão lhas tens repartido com
o cordel; para sempre a possuirão, de geração em geração habitarão nela”. A
Tradução de Joseph Smith apresenta: “E eu tenho
lançado as sortes por elas, e eu lhas tenho
repartido com o cordel …”.[44] O Senhor dividirá a terra
entre os justos e dar-lhes-á como herança perpetua. “Com o cordel” refere-se à corrente
ou corda de medição do inspetor. Como foi apresentada na versão de João
Ferreira de Almeida, esta divisão de heranças seria entre os animais selvagens
habitando as áreas despovoadas do mundo.
Os versículos 15 até 17 contêm um
quiasma:
A: (15) Ali se aninhará a coruja
B: e porá os seus ovos,
e tirará os seus filhotes, e os recolherá debaixo da sua
sombra;
C: também ali os abutres se ajuntarão
D: uns com os outros.
E: (16) Buscai no livro do Senhor, e lede os nomes
escritos nele;
D: nenhuma destas coisas faltará,
ninguém faltará com a sua companheira;
C: porque a minha boca tem ordenado,
e o seu espírito mesmo as tem ajuntado.
B: (17) Porque ele mesmo lançou as sortes por elas, e sua mão lhas tens repartido com o cordel; para sempre a possuirão,
A: de geração em geração habitarão nela.
As profecias registradas nas
escrituras predizem a devastação das terras de Edom, que foram desoladas por
causa das guerras e grande matança. O enfoque, “Buscai no livro do Senhor, e
lede os nomes escritos nele”, testifica que os
justos—juntamente com seus cônjuges—herdarão a terra para sempre, tal como as
aves citadas herdaram a terra depois de seu despovoamento.
NOTAS
[1]. Doutrina e Convênios 1:7.
[2]. O versículo 1 contém um quiasma:
Chegai-vos/nações/ouvir/povos/escutai//ouça/terra/plenitude/tudo/quanto produz.
[3]. D&C 1:1-2.
[4]. Donald W. Parry, Harmonizing Isaiah: Foundation for Ancient Research e
Mormon Studies (FARMS) at Brigham Young University [A
Harmonização de Isaías: Fundação de Pesquisas Antigas e Estudos
Mórmons na Universidade Brigham Young], Provo, Utah, 2001, p. 141.
[5]. D&C 63:32-33.
[6]. D&C 87:6.
[7]. Ver Isaías 2:2, 14 e 2 Néfi
12:2, 14; Isaías 11:9; 13:2, 4; 30:25 e comentário pertinente.
[8]. Parry, 2001, p. 142.
[9]. Éter 14:21 -23.
[10]. O versículo 4 contém um
quiasma: Exército/dos céus//os céus/exército. Parry, 2001, p. 261.
[11]. Isaías 34:4, nota de rodapé da
versão SUD da Bíblia de King James em inglês 4c.
[12]. D&C 133:7.
[13]. Isaías 13:5.
[14]. Apocalipse 6:14.
[15]. D&C 88:95.
[16]. Mórmon 5:23; 9:2.
[17]. Ver Isaías 1:17; 3:14; 4:4;
28:6.
[18]. Parry, 2001, p. 142.
[19]. D&C 1:13.
[20]. F. Brown, S. Driver, e C.
Briggs, The Brown-Driver-Briggs Hebrew and English Lexicon [Léxico Hebraico e Inglês de Brown-Driver-Briggs]:
Hendrickson Publishers, Peabody, MA, 01961-3473, 1996, Número de Strong 7301,
p. 924.
[21]. Ver Isaías 21:5.
[22]. Ver Gênesis 25:30-34; 27:34-38;
Hebreus 12:16-17.
[23]. D&C 1:36.
[24]. Os versículos 5 e 6 contêm um
quiasma: Edom/juízo/espada do Senhor/sangue/engordurada//gordura/sangue/
Bozra/grande matança/Edom.
[25]. Brown et al., 1996, Número de Strong 7301, p. 924.
[26]. Brown et al., 1996, Número de Strong 1224, p. 131.
[27]. Isaías 63:1; Ver também D&C
133:46-47.
[28]. Os versículos 6 e 7 contêm um
quiasma: Engordurada da gordura/sangue/cordeiros e de bodes … carneiros/
sacrifício//matança/bezerros … touros/sangue/se engrossará com a gordura.
[29]. Ver Isaías 3:16; 33:5, 14, 20;
37:32; 40:9; 41:27; 51:3.
[30]. Parry, 2001, p. 261.
[31]. Brown et al., 1996, Número de Strong 2203, p. 278.
[32]. Infopédia, Enciclopédia e
Dicionários Porto Editora [em linha]:http://www.Infopedia.pt/lingua-portuguesa/enxofre
[33]. Ver Isaías 1:7, 28; 30:27, 30,
33; 33:11-12 e comentário pertinente.
[34]. Os versículos 8 até 10 contêm
um quiasma: Dia … ano/pez/pó em enxofre//terra em pez ardente/sua
fumaça/geração em geração.
[35]. Brown et al., 1996, Número de Strong 657, p. 67.
[36]. Ver Isaías 55:13; 5:6; 9:18;
10:17; 27:4; 32:13 e comentário pertinente.
[37]. Brown et al., 1996, Núme
ro de Strong 8577, p. 1072.
[38]. Brown et al., 1996, Número de Strong 3284, p. 419.
[39]. Brown et al., 1996, Número de Strong 8163, p. 972.
[40]. Brown et al., 1996, Número de Strong 3244, p. 676.
[41]. Valter Cichini Jr.,
“Coruja”, Simbologia, Nossa Vida é Cercada de Símbolos”:
Em Linha,http://www.simbologia.com.br/simbologia/index.php/coruja/.
[42]. JST, 1970, p. 205.
[43]. Donald W. Parry, Jay A. Parry e
Tina M. Peterson, Understanding Isaiah [CompreendendoIsaías]: Deseret Book Company, Salt Lake
City, Utah, 1998, p. 313.
[44]. JST, 1970, p. 206.
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CAPÍTULO 14: “Como Já
Cessou O Opressor, Como Já Cessou A Cidade Dourada!”
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O capítulo 14, que continua a
predição da destruição da Babilônia, que começou no capítulo 13, contém cinco
partes. A primeira, abrangendo os versículos 1 até 3, proclama a misericórdia
do Senhor sobre Israel, que será reunida e desfrutará de um descanso milenar. A
segunda parte, compreendendo os versículos 4 até 11, prediz a derrota e a
desonra do rei da Babilônia; e a terceira parte, abrangendo os versículos 12 até
23, compara o rei da Babilônia com Lúcifer, que foi expulso dos céus por causa
de sua rebelião. A quarta parte, do versículo 24 até ao versículo 27, prediz e
promete que o Senhor livrará Seu povo dos agressores assírios; e a quinta
parte, abrangendo os versículos 28 até 32, prediz a destruição da Palestina.
Esta profecia refere-se tanto à Babilônia antiga quanto à Babilônia dos últimos
dias, isto é, o mundo pecador antes da Segunda Vinda do Senhor. Néfi cita este
capítulo por completo com variações em diversos versículos. Compare 2 Néfi 24.
Nos versículos 1 até 3 Isaías
proclama a misericórdia do Senhor sobre Israel, que será reunida e desfrutará
de um descanso milenar. O versículo 1 declara: “Porque o SENHOR se compadecerá
de Jacó, e ainda escolherá a Israel e os porá na sua própria terra; e
ajuntar-se-ão com eles os estrangeiros, e se achegarão à casa de Jacó”.
“Estrangeiros” é traduzida de uma palavra hebraica que significa “peregrinos”.[1] Os prosélitos que não faziam parte do Convênio
Abraâmico, mas que receberiam a religião verdadeira nos últimos dias, também
ajudarão a cumprir o Convênio Abraâmico.[2]
O versículo 2 começa: “E os povos os
receberão, e os levarão aos seus lugares” ― O Livro de Mórmon adiciona uma
frase aqui: “Sim, desde os confins da Terra; e voltarão
para suas terras de promissão”.[3] A versão de
João Ferreira de Almeida continua: “e a casa de Israel os possuirá por servos,
e por servas, na terra do Senhor; e cativarão aqueles que os cativaram, e
dominarão sobre os seus opressores”. Este versículo prediz a coligação dos
remanescentes de Israel nos últimos dias; eles nunca mais seriam oprimidos, mas
reinariam sobre os seus opressores.
Os versículos 1 e 2 contêm um
quiasma:
A: (1) Porque o SENHOR se compadecerá de Jacó,
B: e ainda escolherá a Israel e os porá na sua própria terra;
C: e ajuntar-se-ão com eles os
estrangeiros,
D: e se achegarão à casa de Jacó.
E: (2) E os povos os receberão,
E: e os levarão aos seus
lugares; Sim, desde os confins da Terra; e voltarão para suas terras de
promissão.
D: e a casa de Israel
C: os possuirá
B: por servos e por servas, na terra do Senhor; e cativarão aqueles que os cativaram,
A: e dominarão sobre os seus
opressores.
“O Senhor se compadecerá de Jacó” é
complementado por “dominarão os seus opressores”, isto é, através da compaixão
do Senhor Jacó dominará os seus opressores. “Os porá na sua própria terra”
compara-se com “na terra do Senhor”. A terra prometida aos filhos de Israel é
mencionada como sendo a terra do Senhor. “E ajuntar-se-ão com eles os estrangeiros”
complementa “os possuirá”, mostrando que seus antigos opressores serão servos
dos filhos de Israel. “A casa de Jacó” é equivalente à “casa de Israel”; “os
receberão” corresponde à frase “os levarão aos seus lugares”. Israel voltará à
sua própria terra, tendo ganho a vitória sobre seus opressores. Os antigos
opressores de Israel, que se uniriam à casa de Jacó, tornar-se-iam seus servos.
O versículo 3 continua: “E acontecerá
que no dia em que o Senhor vier a dar-te descanso do teu sofrimento, e do teu
pavor, e da dura servidão com que te fizeram servir” —[4] O versículo
seguinte continua a sentença, mas o assunto muda.
Os versículos 4 até 11 predizem a
derrota e desonra do rei da Babilônia. O versículo 4 continua a sentença
iniciada no versículo 3: “Então proferirás este provérbio contra o rei da
Babilônia, e dirás: Como já cessou o opressor, como já cessou a cidade
dourada!” “Provérbio” significa “sentença moral” ou “poema”.[5] O Livro de Mórmon adiciona: “E acontecerá naquele
dia”, no começo deste versículo,[6] indicando que
pelo menos algumas das profecias seriam cumpridas nos últimos dias. O
“provérbio” ou “poema” abrange os versículos 4 até 21.
O versículo 5 declara, “Já quebrantou
o Senhor o bastão dos ímpios e o cetro dos dominadores”. O Livro de Mórmon usa
“os cetros dos governantes”.[7] O paralelismo nesta sentença leva-nos à conclusão
de que os governantes derrotados, tornaram-se tão iníquo, que o Senhor destruiu
seus regimes corruptos.
O versículo 6 continua: “Aquele que
feria aos povos com furor, com golpes incessantes, e que com ira dominava sobre
as nações agora é perseguido, sem que alguém o possa impedir”. “Com golpes
incessantes” significa que este governante iníquo infligiria continuamente
dores e lesões sobre o povo. Esta declaração descreve a iniquidade tanto do rei
da Babilônia antiga quanto de seu equivalente moderno.
O versículo 7 descreve as condições
depois da derrota do tirano: “Já descansa, já está sossegada toda a terra;
rompem cantando”. O Livro de Mórmon apresenta: “…eles rompem emcânticos”. Ninguém lamenta a perda deste tirano.
O versículo 8 usa uma metáfora com
árvores[8] para descrever o grande alívio dos governantes das
nações menores: “Até as faias se alegram sobre ti, e os cedros do Líbano,
dizendo: Desde que tu caíste ninguém sobe contra nós para nos cortar”. O Livro
de Mórmon apresenta: “…etambém os
cedros do Líbano, dizendo: Desde que tu caíste, nenhum lenhador subiu contra nós”.[9] “Faias”
é traduzida de uma palavra hebraica que significa “cipreste”, “zimbro”, “abeto”
ou “pinheiro”.[10]
Esta metáfora foi usada antes por Isaías, no capítulo 2:
“Porque o dia do Senhor dos Exércitos
será contra todo o soberbo e altivo, e contra todo o que se exalta, para que
seja abatido;
“E contra todos os cedros do Líbano,
altos e sublimes; e contra todos os carvalhos de Basã.”[11]
Note que a primeira sentença provê a
interpretação da metáfora.
O versículo 9 continua a retórica dos
líderes das nações menores: “O inferno desde o profundo se turbou por ti, para
te sair ao encontro na tua vinda; despertou por ti os mortos, e todos os chefes
da terra, e fez levantar dos seus tronos a todos os reis das nações”.
“Inferno” foi traduzido da palavra
hebraica sheol, que significa o mundo dos espíritos que partiram.[12] O significado original desta palavra não tinha
uma conotação de punição.
No versículo 10, os príncipes da terra
continuam a zombar do rei da Babilônia: “Estes todos responderão, e te dirão:
Tu também adoeceste como nós, e foste semelhante a nós”.
Os versículos 8 até 10 contêm um
quiasma:
A: (8) Até as faias
se alegram sobre ti,
B: e os cedros do
Líbano, dizendo:
C: Desde que tu caíste nenhum lenhador sobe
contra nós para nos cortar.
D: (9) O inferno desde o
profundo se turbou por ti,
E: para sair ao
teu encontro
E: na tua vinda;
D: despertou por ti os mortos,
e todos os chefes da terra,
C: e fez levantar dos
seus tronos
B: a todos os reis das nações.
A: (10) Estes todos responderão, e te dirão: Tu também adoeceste
como nós, e foste semelhante a nós.
“Até as faias se alegram
sobre ti” corresponde à “Estes todos [os reis] responderão, e te dirão”. A
frase “Os cedros do Líbano” é equivalente à frase “reis das nações”; observe a
chave dada aqui por Isaías para se entender o simbolismo das árvores, que
representam os reis das nações. “Desde que tu caíste” contrasta-se com “fez
levantar”; “o inferno desde o profundo se turbou por ti” complementa “despertou
por ti os mortos”; e “sair ao teu encontro na tua vinda” forma o enfoque do
quiasma. Os governantes das nações, que estavam sendo ameaçados pelo o rei da
Babilônia, se alegraram com sua morte.
A zombaria dos príncipes contra o rei
da Babilônia, continua no versículo 11: “Já foi derrubada na sepultura a tua
soberba com o som das tuas violas; os vermes debaixo de ti se estenderão, e os
bichos te cobrirão”. O Livro de Mórmon apresenta “o som dos teus alaúdes não é ouvido”.[13]
Os versículos 12 até 23 comparam o
rei da Babilônia a Lúcifer, que foi expulso dos céus por sua rebelião. Esta
profecia não só se refere ao antigo rei da Babilônia; haverá um equivalente
moderno que ainda não foi manifestado. Este equivalente moderno estará
determinado a avançar os propósitos de Satanás, tanto quanto o antigo rei da
Babilônia.
O versículo 12 é um lamento
profético: “Como caíste desde o céu, ó Lúcifer, filho da alva! Como foste cortado
por terra, tu que debilitavas as nações!” O rei da Babilônia foi comparado aqui
a Lúcifer, o filho da manhã decaído. “Lúcifer” vem de uma palavra hebraica que
significa “portador da luz” ou “estrela da manhã”;[14] portanto o
nome “Lúcifer” descreve a alta posição no mundo pré-mortal de onde ele caiu por
rebeldia, para chegar a ser Satanás. A morte de Lúcifer foi espiritual, já a do
rei da Babilônia foi física.
Foi mostrado numa grande visão a
Joseph Smith e a Sidney Rigdon o decaído Lúcifer e a origem de Satanás:
“E isto também vimos e testificamos:
Que um anjo de Deus, que possuía autoridade na presença de Deus, que se rebelou
contra o Filho Unigênito, a quem o Pai amava e que estava no seio do Pai, foi
expulso da presença de Deus e do Filho,
“E foi chamado Perdição, porque os
céus prantearam por ele—ele era Lúcifer, um filho da manhã.
“E olhamos, e eis que ele caiu! Caiu,
ele, um filho da manhã![15]
Os versículos 11 e 12 contêm um
quiasma:
A: (11) Já foi derrubada
B: na sepultura a tua soberba com o som das tuas violas não é ouvido;
C: os vermes debaixo de ti se
estenderão,
C: e os bichos te
cobrirão.
B: (12) Como
caíste desde o céu, ó Lúcifer, filho da alva!
A: Como foste cortado
por terra, tu que debilitavas as nações!
Neste quiasma a expulsão de Lúcifer
dos céus é um símbolo da morte do rei da Babilônia. “Já foi derrubada” é
equivalente a “foste cortado por terra”; “na sepultura a tua soberba”
corresponde à “como caíste desde o céu”; e a frase “os vermes debaixo de ti se
estenderão” corresponde-se à frase “os bichos te cobrirão”. Como já foi
mencionado, a morte de Lúcifer foi espiritual; a do rei da Babilônia foi
física.
O versículo 12 contém um quiasma:
A: (12) Como
caíste desde o céu,
B: ó Lúcifer,
B: filho da alva!
A: Como foste cortado por terra,
tu que debilitavas as nações!
“Como caíste desde o céu” é
equivalente à “como foste cortado por terra”; note que a primeira frase
refere-se a Lúcifer, mas a frase equivalente refere-se ao rei da Babilônia.
“Lúcifer” é um sinônimo para “filho da alva!”, dando a definição do nome.
Lúcifer era um dos filhos espirituais mais velhos do Pai Celestial, e
desfrutava de grande honra e poder no mundo pré-mortal, antes da sua queda
ignominiosa. Da mesma maneira, o rei da Babilônia desfrutou de grande glória e
honra antes de sua morte.
Os versículos 13 e 14 continua o
“provérbio”, ou uma expressão com fundo moral, descrevendo a arrogância e
rebelião de Lúcifer. O versículo 13 declara: “E tu dizias no teu coração: Eu
subirei ao céu, acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono, e no monte da
congregação me assentarei, aos lados do norte”. De acordo com as crenças
Babilônicas, o norte era o lugar onde habitavam os deuses.[16] A ambição cega de Lúcifer é um símbolo para a do
rei da Babilônia.
O versículo 14 continua: “Subirei
sobre as alturas das nuvens, e serei semelhante ao Altíssimo”. Tanto Lúcifer
quanto o rei da Babilônia procuraram exaltar a si mesmos, e serem como Deus.
Foi mostrado também a Joseph Smith e
a Sidney Rigdon a rebelião e a hostilidade de Satanás para com os santos de
Deus: “…vimos Satanás, aquela antiga serpente, sim, o diabo, que se rebelou
contra Deus e procurou tomar o reino de nosso Deus e seu Cristo—Portanto ele
faz guerra aos santos de Deus e cerca-os”.[17]
O Senhor explica com mais detalhes:
“Mas eis que em verdade vos digo:
Antes que passe a Terra, Miguel, meu arcanjo, soará sua trombeta e então todos
os mortos despertarão, pois suas sepulturas serão abertas e eles surgirão—sim,
todos.
“E os justos serão reunidos a minha
direita para a vida eterna; e os iníquos a minha esquerda, envergonhar-me-ei de
reivindicar perante o Pai;
“Portanto eu lhes direi: Apartai-vos
de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos.
“E agora, eis que vos digo que nunca,
em tempo algum, declarei de minha própria boca que eles voltariam, pois onde eu
estou eles não podem vir, porque não têm poder.
“Lembrai-vos, porém, de que aos
homens não são dados todos os meus juízos; e assim como as palavras saíram de
minha boca, assim serão cumpridas, para que os primeiros sejam os últimos e
para que os últimos sejam os primeiros em todas as coisas que eu criei pela
palavra de meu poder, que é o poder de meu Espírito.”[18]
Os versículos 13 e 14 contêm um
quiasma:
A: (13) E tu dizias no teu
coração: Eu subirei
B: ao céu;
C: acima das estrelas de Deus
D: exaltarei
D: o meu trono,
C: e no monte da congregação me
assentarei,
B: aos lados do norte.
A: (14) Subirei
sobre as alturas das nuvens, e serei semelhante ao Altíssimo.
“Eu subirei” corresponde à frase
“subirei sobre as alturas das nuvens”; “ao céu” comparara-se com a frase “aos
lados do norte”; e “acima das estrelas de Deus” reflete-se “no monte da
congregação”. O enfoque e sua reflexão são “exaltarei” e “o meu trono”. Os
desejos de Lúcifer de “subir ao céu” e exaltar o seu trono “acima das estrelas
de Deus” é semelhante ao desejo do rei da Babilônia de assentar-se “no monte da
congregação” “nas extremidades do norte”. Para ambos, o maior desejo era o de
subir “acima das alturas das nuvens”, e ser “semelhante ao Altíssimo”. Para
cada um deles, o que lhes motivavam grandemente era a obtenção de um poder
incomparável.
Revelações modernas proveem detalhes
adicionais a respeito da queda de Lúcifer:
“E Eu, o Senhor Deus, falei a Moisés,
dizendo: Aquele Satanás a quem tu deste ordem em nome de meu Unigênito é o
mesmo que existiu desde o princípio; e ele apresentou-se perante mim, dizendo:
Eis-me aqui, envia-me; serei teu filho e redimirei a humanidade toda, de modo
que nenhuma alma se perca; e sem dúvida eu o farei; portanto dá-me a tua honra.
“Mas eis que meu Filho Amado, que foi
meu Amado e meu Escolhido desde o princípio, disse-me: Pai, faça-se a tua
vontade e seja tua a glória para sempre.
“Portanto, por ter Satanás se
rebelado contra mim e procurado destruir o arbítrio do homem, o qual eu, o
Senhor Deus, lhe dera; e também por querer que eu lhe desse meu próprio poder,
fiz com que ele fosse expulso pelo poder do meu Unigênito.
“E ele tornou-se Satanás, sim, o
próprio diabo, o pai de todas as mentiras, para enganar e cegar os homens e
levá-los cativos segundo sua vontade, sim, todos os que não derem ouvidos a
minha voz.[19]
Elder Joseph Anderson explicou esta
passagem:
“Dá à entender que visto que na
existência pré-mortal, naquele estado espiritual, os espíritos tiveram seu
livre arbítrio, havia diferentes graus de obediência lá, diversos graus de
retidão. Lúcifer exerceu seu livre arbítrio quando rebelou-se contra o Pai, mas
teve que pagar as consequências de sua rebelião e ainda está pagando, bem como
aqueles espíritos que o seguiram. Foi-lhes negado o privilégio de tomarem sobre
si a mortalidade, e isto tem sido uma grande maldição e desapontamento para
eles.”[20]
Continuando com o versículo 15, o rei
da Babilônia e seu equivalente moderno são ainda mais menosprezados: “E contudo
levado serás ao inferno, ao mais profundo do abismo”.
Os versículos 13 até 15 contêm um
quiasma:
(13) E tu dizias no teu coração: Eu
subirei ao céu, acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono, e no monte da
congregação
A: me assentarei, aos lados do norte.
B: (14) Subirei
sobre as alturas das nuvens,
C: e serei semelhante ao Altíssimo.
C: (15) E contudo levado
B: serás [levado] ao inferno
A: [levado] ao mais profundo do abismo.
Os elementos emparelhados deste
quiasma formam uma série de contrastes literários. “Aos lados do norte”
contrasta-se com “ao mais profundo do abismo”. “Subirei sobre as alturas das
nuvens” é o oposto de “serás [levado] ao inferno”, e “serei semelhante ao
Altíssimo” contradiz “contudo levado”. O lado ascendente do quiasma descreve as
ambições altivas, mas malévolas que caracterizavam tanto a Lúcifer quanto ao
rei da Babilônia; o lado descendente revela o resultado ignominioso.
Os versículos 16 e 17 apresentam uma
pergunta retórica. O versículo 16 declara: “Os que te virem te contemplarão,
considerar-te-ão, e dirão: É este o homem que fazia estremecer a terra e que
fazia tremer os reinos?” Esta declaração refere-se ao decaído rei da Babilônia
e seu equivalente moderno. “Contemplarão” foi traduzido de uma palavra hebraica
que significa “olhar atentamente”.[21]
O versículo 17 completa a pergunta
retórica que começou no versículo 16: “Que punha o mundo como o deserto, e
assolava as suas cidades? Que não abria a casa de seus cativos?” Este tirano
destruiu cidades, tomou cativos, e despovoou muitas terras. Temor, ou terror,
foi a influência preeminente exercida pelo déspota destronado.
Os versículos 18 e 19 contrastam o
tratamento do derrotado rei da Babilônia com os sepultamentos dos reis. O
versículo 18 começa: “Todos os reis das nações, todos eles, jazem com honra,
cada um na sua morada”. O Livro de Mórmon substitui “…sim, todos eles…”.[22] “Sua morada”
significa “a sepultura de sua família”.[23]
O versículo 19 continua a comparação:
“Porém tu és lançado da tua sepultura, como um renovo abominável, como as
vestes dos que foram mortos atravessados à espada, como os que descem ao covil
de pedras, como um cadáver pisado”. O Livro de Mórmon apresenta “…como um ramo abominável…”.[24] “Ramo abominável” significa “um ramo rejeitado,
podado e desprezado”.[25]
O versículo 20 revela a razão para
tal desonra: “Com eles não te reunirás na sepultura; porque destruíste a tua
terra e mataste o teu povo; a descendência dos malignos não será jamais
nomeada”.
Os versículos 17 até 20 contêm um
quiasma:
A: (17) Que punha
o mundo como o deserto, e assolava as suas cidades? Que
não abria a casa de seus cativos? (18) Todos os reis das nações, todos
eles, jazem com honra, cada um na sua morada.
B: (19) Porém tu és lançado da tua sepultura,
C: como um renovo abominável,
D: como as vestes dos
que foram mortos atravessados à espada,
D: como os que descem ao covil de pedras,
C: como um cadáver pisado.
B: (20) Com eles
não te reunirás na sepultura;
A: porque destruíste a tua terra e mataste o teu povo; a descendência
dos malignos não será jamais nomeada.
“Que punha o mundo como o deserto, e
assolava as suas cidades?” complementa “destruíste a tua terra e mataste o teu
povo”; “tu és lançado da tua sepultura” é esclarecido pela frase “com eles não
te reunirás na sepultura”. “Como um renovo abominável” é o mesmo que “como um
cadáver pisado”; e a frase “como as vestes dos que foram mortos atravessados à
espada” complementa “como os que descem ao covil de pedras”, que forma o
enfoque do quiasma.
O versículo 21 continua: “Preparai a
matança para os seus filhos por causa da maldade de seus pais, para que não se
levantem, e nem possuam a terra, e encham a face do mundo de cidades”.[26] O Livro de Mórmon apresenta “…por causa da iniquidade de seus pais…”.[27] Não
só seria destruído o rei da Babilônia e seu corpo profanado, mas seus filhos
seriam abatidos também, para evitar que outra geração subisse ao poder e continuassem
esse regime injusto.[28] O tratamento divinamente
mandatados para este tirano e seus herdeiros é de exterminação, para prevenir a
ascensão de outra dinastia injusta.
O Senhor está envolvido nesta
atrocidade aparentemente cruel, como foi explicado no versículo 22: “Porque me
levantarei contra eles, diz o SENHOR dos Exércitos, e extirparei da Babilônia o
nome, e os sobreviventes, o filho e o neto, diz o SENHOR”.
Os versículos 21 e 22 contêm um
quiasma:
A: (21) Preparai a matança para
os seus filhos
B: por causa da maldade de seus pais,
C: para que não se levantem,
D: e nem possuam a terra,
D: e [nem] encham a face do mundo de cidades.
C: (22) Porque me levantarei contra eles, diz o SENHOR dos Exércitos,
B: e extirparei da Babilônia
A: o nome, e os sobreviventes, o filho e o neto, diz o SENHOR.
“Os seus filhos” complementa “o nome,
e os sobreviventes, o filho e o neto”, provendo uma explicação mais ampla.
“Maldade de seus pais” compara-se com “Babilônia”. Este significado simbólico é
bem conhecido, mas aqui Isaías estabelece a conotação através da estrutura do
quiasma. “Para que não se levantem” contrasta-se com “me levantarei contra
eles”, que descreve o propósito do Senhor para a destruição decretada. “Nem
possuam a terra” contrasta-se com “encham a face do mundo de cidades”, que
forma o enfoque do quiasma e descreve a mensagem intencionada.
O versículo 23 relembra-nos de que a
Babilônia nunca mais seria habitada: “E farei dela uma possessão de ouriços e a
lagoas de águas; e varrê-la-ei com vassoura de perdição, diz o Senhor dos
Exércitos”.[29] “Ouriço” é o fruto da castanha, constituído por
uma cápsula espinhosa com uma semente dentro.[30] “Ouriço”
foi traduzido de uma palavra hebraica que significa “porco-espinho”.[31]
A quarta parte deste capítulo,
abrangendo os versículos 24 até 27, representa uma mudança brusca de assunto.
Predizendo e prometendo que o Senhor livrará Seu povo dos agressores assírios.
Isaías predisse este acontecimento antes, no capítulo 10.[32] O antigo cumprimento desta profecia está
registrado em 2 Reis 18 e 19 e em Isaías 36 e 37.
Os versículos 24 e 25 descrevem a
destruição dos assírios. O versículo 24 começa: “O Senhor dos Exércitos jurou,
dizendo: Como pensei, assim sucederá, e como determinei, assim se efetuará”. O
Senhor jura que será como Ele pensou e planejou, que Ele derrotaria os
exércitos dos assírios.
O versículo 25 continua:
“Quebrantarei a Assíria na minha terra, e nas minhas montanhas a pisarei, para
que o seu jugo se aparte deles e a sua carga se desvie dos seus ombros”.[33] O Livro de Mórmon substitui “quebrantarei”
por trarei.[34] “Na minha
terra, e nas minhas montanhas” significa que isto aconteceria em Judá;[35] além disso, este acontecimento terminaria com a
subordinação de Judá à Assíria.
O cumprimento desta profecia ocorreu
quando 185.000 homens dos exércitos assírios foram destruídos durante a noite
por um anjo do Senhor, enquanto eles estavam sitiando a cidade de Jerusalém:
“Sucedeu, pois, que naquela mesma
noite saiu o anjo do Senhor, e feriu no arraial dos assírios a cento e oitenta
e cinco mil deles; e, levantando-se pela manhã cedo, eis que todos eram
cadáveres.
“Então Senaqueribe, rei da Assíria,
partiu, e se foi, e voltou e ficou em Nínive.
“E sucedeu que, estando ele prostrado
na casa de Nisroque, seu deus, Adrameleque e Sarezer, seus filhos, o feriram à
espada; porém eles escaparam para a terra de Ararate; e Esar-Hadom, seu filho,
reinou em seu lugar.”[36]
O versículo 26: “Este é o propósito
que foi determinado sobre toda a terra; e esta é a mão que está estendida sobre
todas as nações”. “O propósito” é que, eventualmente, todas as nações do mundo
serão derrotadas desta forma.[37] Este
acontecimento, apesar de haver sido cumprido no passado, é também um símbolo
para acontecimentos semelhantes nos últimos dias.
O versículo 27 reafirma a vontade do
Senhor mencionada no versículo 24: “Porque o Senhor dos Exércitos o determinou;
quem o invalidará? E a sua mão está estendida; quem pois a fará voltar atrás?”[38] O Livro de Mórmon omite “o” e diz: “…e quem
invalidará?”[39]
A parte final deste capítulo, abrangendo
os versículos 28 até 32, prediz a destruição da Palestina. O versículo 28
afirma: “No ano em que morreu o rei Acaz, foi dada esta sentença”. Uma
sentença, como foi traduzido do hebraico, é uma mensagem de condenação para o
povo.[40] O ano em que morreu o rei Acaz foi mais ou menos
em 730 a.C.[41]
Durante um certo período de tempo os
filisteus estavam subjugados por Judá; entretanto, no versículo 29, os
filisteus são advertidos à não se regozijarem na derrota prevista de Judá: “Não
te alegres, tu, toda a Filístia, por estar quebrada a vara que te feria” ― O
Livro de Mórmon diz: “Não te alegres tu, Palestina toda” …[42] “Palestina” vem de uma palavra hebraica que
significa “terra dos filisteus” ou “terra dos estrangeiros”.[43] Continuando: “porque da raiz da cobra sairá um
basilisco, e o seu fruto será uma serpente ardente, voadora”, que significa que
apesar do fato de que Judá seria subjugada e eventualmente destruída, os
subsequentes opressores da Filístia tornar-se-iam progressivamente piores, resultando
finalmente em sua destruição. Portanto, a Filístia não teria nenhuma razão para
regozijar-se com a destruição de Judá.
O versículo 30 continua: “E os
primogênitos dos pobres serão apascentados, e os necessitados se deitarão
seguros; porém farei morrer de fome a tua raiz, e ele matará os teus
sobreviventes”.[44] Apesar da predita destruição de Judá pelas mãos
do rei da Babilônia, ela seria novamente estabelecida; seus pobres e
necessitados seriam cuidados por bons governantes. Por outro lado, a iníqua
Palestina será aniquilada: “morrer de fome a tua raiz, e ele matará os teus
sobreviventes”. “Raiz” significa ancestrais; “sobreviventes” significa
descendentes. Quem está falando aqui é Jeová; os exércitos invasores agiriam
como representantes para cumprir a vontade do Senhor.
Continuando no versículo 31: “Dá
uivos, ó porta, grita, ó cidade; tu, ó Filístia, estás toda derretida; porque
do norte vem uma fumaça, e não haverá quem fique sozinho nas suas convocações”.
O Livro de Mórmon apresenta: “…ninguém ficará solitário no tempo que lhe foi
designado”. A última frase neste versículo, “não haverá quem fique sozinho nas
suas convocações”, revela que esta “fumaça” é um exército bem disciplinado, que
avançará do norte.
Os versículos 29 até 31 contêm um
quiasma:
A: (29) Não te
alegres, tu, toda a Filístia, por estar quebrada a vara que te feria;
B: porque da raiz da cobra sairá um basilisco, e o seu fruto será
uma serpente ardente, voadora.
C: (30) E os primogênitos dos pobres serão apascentados,
C: e os necessitados se deitarão
seguros;
B: porém farei
morrer de fome a tua raiz, e ele matará os teus sobreviventes.
A: (31) Dá uivos,
ó porta, grita, ó cidade; tu, ó Filístia, estás toda derretida; porque
do norte vem uma fumaça, e não haverá quem fique sozinho nas suas convocações.
“Não te alegres, tu, toda a Filístia”
corresponde à “Dá uivos, ó porta, grita, ó cidade; tu, ó Filístia, estás toda
derretida”, que prediz a destruição da Filístia (Palestina). “Da raiz da cobra”
complementa “farei morrer de fome a tua raiz”, indicando que a destruição total
da Filístia, pelas mãos da Assíria, ocorreria sob um governante tirano, que
seria pior do que os outros dois anteriores. A frase “Os primogênitos dos
pobres” corresponde à frase “os necessitados se deitarão seguros”, que forma o
enfoque do quiasma. Apesar da Palestina ter sido destruída pelo exército
invasor, Judá seria eventualmente restaurada, e teria o Senhor cuidando de seus
pobres e necessitados.
O versículo 32 reforçar o significado
do versículo 30: “Que se responderá, pois, aos mensageiros da nação? Que o
Senhor fundou a Sião, para que os opressos do seu povo nela encontrem refúgio”.
O Livro de Mórmon apresenta “Que responderão pois os mensageiros das nações?…”.[45] Isto é, “O que
vai relatar os emissários de várias nações sobre a destruição da Palestina?” A
resposta se encontra na sentença final: “Que o Senhor fundou a Sião, e que nela
acharão refúgio os aflitos do seu povo”. O Senhor apoiará Seu povo justo em seu
tempo de necessidade; a retidão pessoal é a chave para a sobrevivência. O
significado de “Sião” aqui é Jerusalém sob um governo justo; como também um
lugar de coligação espiritual nos últimos dias.[46]
NOTAS
[1]. F. Brown, S. Driver, e C.
Briggs, The Brown-Driver-Briggs Hebrew and English Lexicon [LéxicoHebraico e Inglês de Brown-Driver-Briggs]:
Hendrickson Publishers, Peabody, MA, 01961-3473, 1996, Número de Strong 1616,
p. 158.
[2]. Ver Gênesis 22:15-18.
[3]. 2 Néfi 24:2.
[4]. Os versículos 2 e 3 contêm um
quiasma: Por servos e por servas/aqueles que os
cativaram/sofrimento//pavor/dura servidão/servir.
[5]. Brown et al., 1996, 1996, Número de Strong 4912, p. 605.
[6]. 2 Néfi 24:4.
[7]. 2 Néfi 24:5.
[8]. Ver Isaías 2:13; 9:18; 10:18-19,
33-34; 29:17; 32:15; 37:24; 55:12.
[9]. 2 Néfi 24:8.
[10]. Brown et al., 1996, Número de Strong 1265, p. 141.
[11]. Isaías 2:12-13. Também ver
Isaías 9:18; 10:18-19, 33-34; 29:17; 32:15; 37:24; 55:12.
[12]. Isaías 14:11, nota de rodapé da
versão SUD da Bíblia de King James em inglês 11a; Ver Dicionário
Bíblico—Inferno.
[13]. 2 Néfi 24:11.
[14]. Brown et al., 1996, Número de Strong 1966, p. 237.
[15]. D&C 76:25-27.
[16]. Ver Isaías 14:13, nota de
rodapé da versão SUD da Bíblia de King James em inglês 13e.
[17]. Doutrina e Convênios 76:28-29.
[18]. D&C 29:36-39.
[19]. Moisés 4:1-4.
[20]. Joseph Anderson, “A Testimony
of Christ” [Um Testemunho de Cristo], Ensign, Nov. 1974,
p. 101.
[21]. Brown et al., 1996, Número de Strong 7200, p. 906; Ver também
Isaías 14:16, nota de rodapé da versão SUD da Bíblia de King James em inglês
16b.
[22]. 2 Néfi 24:18.
[23]. Brown et al., 1996, Número de Strong 1004, p. 108.
[24]. 2 Néfi 24:19.
[25]. Brown et al., 1996, Número de Strong 5432, p. 666; Ver também
Isaías 14:19, nota de rodapé da versão SUD da Bíblia de King James em inglês
19a.
[26]. Os versículos 20 e 21 contêm um
quiasma: Porque destruíste a tua terra/a descendência dos malignos//a matança
para os seus filhos/para que não se levantem, e nem possuam a terra.
[27]. 2 Néfi 24:21.
[28]. Ver Isaías 14:21, nota de
rodapé da versão SUD da Bíblia de King James em inglês 21a.
[29]. Ver Isaías 13:19-22; Ver também
Isaías 34:11-15.
[30]. Ouriço Em
Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2013. Disponível nahttp://www.infopedia.pt/lingua-portuguesa/ouriço.
[31]. Brown et al., 1996, Número de Strong 7090, p. 891.
[32]. Isaías 10:24-34.
[33]. O versículo 25 contém um
quiasma reconhecido no hebraico original: Deles/jugo se apartará/a sua carga/se
desvie dos seus ombros. Em Donald W.
Parry, Harmonizing Isaiah: Foundation for Ancient
Research e Mormon Studies (FARMS) at Brigham Young University [A Harmonização de Isaías: Fundação de Pesquisas Antigas
e Estudos Mórmons na Universidade Brigham Young], Provo, Utah, 2001, p. 259.
[34]. 2 Néfi 24:25.
[35]. “Montanha” significa “nação”;
Ver Isaías 2:2, 14 e 2 Néfi 12:2, 14; Isaías 11:9; 13:2, 4; 30:25 e comentário
pertinente.
[36]. 2 Reis 19:35-37. Ver também
Isaías 10:33-34 e pertinent discussion.
[37]. Ver Isaías 14:26, nota de
rodapé da versão SUD da Bíblia de King James em inglês 26b.
[38]. Os versículos 24 até 27 contêm
um quiasma: Como pensei, assim sucederá/quebrantarei a Assíria na minha
terra/nas minhas montanhas o pisarei/seu jugo se aparte//sua carga se desvie/este
é o propósito que foi determinado sobre toda a terra/esta é a mão que está
estendida sobre todas as nações/o Senhor dos exércitos o determinou; quem o
invalidará?
[39]. 2 Néfi 24:24.
[40]. Brown et al., 1996, Número de Strong 4853, p. 672.
[41]. Ver Dicionário
Bíblico—Cronologia.
[42]. 2 Néfi 24:29.
[43]. Brown et al., 1996, Número de Strong 6429, p. 814.
[44]. O versículo 30 contém dois
quiasmas reconhecido no hebraico original: Serão
apascentados/pobres//necessitados/ se deitarão seguros. Tua raiz/ele
matará//será destruído/ os teus sobreviventes. Em Parry, Harmonizing Isaiah [A Harmonização de Isaías],
2001, p. 259.
[45]. 2 Néfi 24:32.
[46]. Ver Isaías 1:8 e comentário
pertinente. Ver também Salmos 102:13, 16; 129:5; 132:13; Isaías 1:27; 2:3; 4:5;
24:23; 28:16; 31:9; 35:10; 46:13; 51:16; 52:7, 8; 59:20.
Pressagios biblicos:
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